sexta-feira, 1 de maio de 2009

'Marcha da Maconha' é proibida em SP, Salvador e João Pessoa

Organização adia a marcha nas três cidades e 'estuda' a possibilidade de recorrer da decisão

SÃO PAULO - A Justiça paulista concedeu, pelo segundo ano consecutivo, liminar que proíbe a realização da Marcha da Maconha, marcada para domingo, no Parque do Ibirapuera. O movimento, que prega a descriminação da droga em 13 Estados, também foi proibido em Salvador (BA) e João Pessoa (PB).
No pedido de liminar, o promotor de Justiça Marcelo Luiz Barone, coordenador do Grupo de Repressão e Prevenção aos Crimes da Lei Antitóxico (Gaerpa), argumentou que o evento faz "apologia ao crime".

Em sua decisão, o desembargador Di Rissio Barbosa, da 11ª Câmara de Direito Criminal, afirmou que não é possível "ignorar consequência imediata de chamada popular com o título ‘Marcha da Maconha’ (...), ainda que aparentemente sob o manto de liberdades democráticas". Para o magistrado, o evento traz "consequências somente negativas e irremediáveis". A suspensão foi comunicada às Polícias Civil e Militar, que, segundo o Ministério Público, poderão reprimir manifestantes.
A proibição da "Marcha da Maconha" havia sido negada em primeira instância pela juíza Maria Fernanda Belli, mas o promotor recorreu ao Tribunal de Justiça.

Marco Magri, um dos integrantes do coletivo da Marcha da Maconha em São Paulo, informou que os organizadores pretendem ir ao Parque do Ibirapuera no domingo (3) às 14h para se reunir com quem estiver no local. Ele criticou o argumento da promotoria de que os manifestantes fazem apologia ao uso da droga:


"A gente pede uma mudança na lei, mas o promotor insiste em dizer que a gente faz apologia ao uso da maconha. O objetivo da marcha é a legalização da maconha pra uso medicinal, recreativo, religioso e científico", argumentou Magri.

Na Bahia, a juíza da 2ª Vara de Tóxicos da capital baiana, Nartir Dantas Weber, determinou a suspensão do evento por entender que "há indícios de tráfico de drogas, sob a forma de instigação e indução ao uso de drogas, podendo configurar o tipo penal de ‘apologia do crime’". Ela também recomendou às Polícias Civil e Militar, à Secretaria de Segurança Pública da Bahia e à Prefeitura de Salvador que adotem "as medidas necessárias para o cumprimento da decisão".

Em sua defesa, os organizadores argumentam que suspender a marcha seria um "atentado à liberdade de expressão". Cabe recurso nos Tribunais de Justiça estaduais. Procurada pela reportagem, a organização do evento informa que "adiou" a marcha nas três cidades e "estuda" a possibilidade de recorrer da decisão.


Como diria Bóris Casoy:
"ISTO É UMA VERGONHA!!!"

O tráfico está aí por causa da repressão!!!
Vamos acordar o mundo para os benefícios da erva e acabar com a hipocrisia!!!
Paz e Amor!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

A Internet é um antro de coisas bizarras, amiga.

Paz e amor.

Enfil

 


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