segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Pra relembrar

Olá galera, tava vendo o nosso blog e vi um post da Talita sobre o filme Quart4 B, e achei bem interessante esses depoimentos das pessoas que participaram do mesmo, ai vai o link




É interessante que esse filme seja divulgado, de alguma maneira, disseminado pela internet, já que a nossa "maravilhosa" mídia jamais vai divulgar. Encontrei alguns detalhes do filme, e algumas curiosidades inclusive, ai vão:

Sinopse: A professora de uma escola primária, o diretor, o zelador e quinze pais estão reunidos na mesma sala para discutir um tabu: o que fazer ao encontrar drogas com um aluno de 10 anos? Há uma proposta de todos tentarem entrar no universo das crianças que usam drogas e experimentarem juntos. Acusações, intrigas e muitas revelações vêm à tona enquanto cada um deles tenta proteger a própria família.

Premiações:
Foi escolhido como o melhor filme pelo público da 29ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A escolha foi feita pelos espectadores por meio de notas, sendo que a nota máxima era 5 e Quarta B obteve nota 4,42, acima da nota 4,28 do filme Cinema, Aspirinas e Urubus, escolhido pelo júri internacional como melhor filme da competição.
Recebeu o prêmio Bombril na categoria de melhor filme brasileiro de ficção de 2005, na mesma mostra.

Curiosidades: O set foi invadido pela polícia pois os moradores da vizinhança do galpão onde o filme estava sendo rodado (que não sabiam o que acontecia ali) pensaram que houvesse comércio de drogas no local.
Alguns atores são conhecidos, mas nenhum recebeu cachê segundo contou o diretor em entrevista.
O filme não passou em nenhum cinema, e não saiu em DVD, apenas foi apresentado em amostras e festivais.
O filme foi lançado comercialmente na Sala Maria Antônia na cidade de São Paulo em março de 2007, obtendo baixíssima bilheteria.

Pra galera que tem interesse ai vai o link do website do filme: http://www.quartab.com.br/home.html

Valeu galera, muita paz pra todos. E um ótimo 2009 pra todos, com muita paz, amor e felicidade a todos, valeu!

sábado, 27 de dezembro de 2008

EU JURO Q NÃO ROUBO MAIS NADA, EDITAREI DA PRÓXIMA VEZ...

'Projeto Maconha' estuda efeitos terapêuticos da planta.

Mahmoud ElSohly, 62, professor e pesquisador na escola de Farmácia da Universidade do Mississipi, comanda uma fazenda que cultiva quase cem variedades de maconha. Como diretor do Marijuana Project, ele supervisiona a plantação de maconha oficialmente aprovada pelo governo federal nos Estados Unidos. Conversamos por duas horas em seu laboratório em Oxford, Mississipi, em setembro, e mais tarde por telefone. Segue uma versão editada da conversa.

Pergunta: O que o Marijuana Project faz, exatamente?
Mahmoud ElSohly: Ainda que a cannabis venha sendo usada há milênios pelo homem, foi só em 1964 que a estrutura química do ingrediente ativo, o tetrahidrocanabinol, ou THC, foi determinada, e isso estimulou novas pesquisas sobre a planta.

No laboratório, fundado em 1968, estudamos a química da maconha. Também temos uma fazenda na qual cultivamos maconha para pesquisas federais aprovadas. O nosso material é usado em estudos clínicos em todo o país, para determinar se o princípio ativo da planta pode servir para aliviar dores, náusea e glaucoma, para tratamento de pacientes de aids e assim por diante. Os pesquisadores precisam de material padronizado para esses testes. Também cultivamos para o Instituto Nacional de Abuso de Drogas (NIDA). Mas só pesquisadores com licença especial da Administração de Combate a Drogas (DEA) ou do NIDA podem receber nossa maconha. Alguns visitantes pedem amostras, mas nós respondemos "não".

P: Por que cultivar maconha quando a polícia apreende toneladas do produto a cada dia?
ElSohly: O motivo mais óbvio é que ninguém sabe exatamente o que há na maconha confiscada. Em testes clínicos, é preciso haver material padronizado, lotes sempre iguais. E é preciso garantir um produto seguro. Ninguém quer administrar a uma pessoa doente maconha que tenha sido pulverizada com pesticida, como detectamos em algumas amostras de maconha ilícita.

Quando o projeto surgiu, no final dos anos 60, as pessoas achavam que obteríamos material de teste com as apreensões de drogas. O primeiro lote obtido surgiu assim. Os pesquisadores produziram um extrato dele, mas a amostra estava contaminada. Isso provou o ponto de que, para realizar testes clínicos com seres humanos, é preciso saber o que você está usando e de onde o produto veio. Por isso surgiu nossa fazenda.

Além disso, os pesquisadores farmacêuticos estão sempre à procura do que chamam de "a resposta de dose". Querem determinar a diferença entre os efeitos de um cigarro com 1%, 2% ou 8% de THC. Sem material padronizado, não se pode testar esse fator.

P: Um dos princípios básicos da agronomia é começar por boas sementes. De onde vêm as suas?
ElSohly: Muito boa pergunta. A maioria do material ilícito confiscado nos anos 60 vinha do México. Assim, em colaboração com a DEA e com as autoridades mexicanas, adquirimos algumas dessas sementes. Mais tarde, adquirimos sementes adicionais na Colômbia, Tailândia, Jamaica, Índia, Paquistão e outros locais do Oriente Médio. Isso nos permitiu estudar as diferenças químicas e botânicas entre as variedades. Em 1976, havia 96 variedades diferentes em cultivo.

Um resultado interessante do processo foi que descobrimos existir apenas uma espécie de cannabis. A opinião inicial era a de que existiam muitas. Mas foi possível constatar que a química da planta é a mesma, qualitativamente, não importa sua origem geográfica. O que resulta em diferenças são as proporções relativas dos componentes, e isso não envolve diferenciação de espécies. Na verdade temos uma só espécie com diferentes variedades. Os tipos diferentes de variedades se hibridizam com grande facilidade.

P: Isso quer dizer que seria possível produzir cannabis geneticamente modificada?
ElSohly: Sim. Com toda certeza. Essa na verdade vem sendo a tendência de cultivo no mercado ilícito, ao longo dos anos, e o mesmo vale para o mercado legal, onde está sendo conduzida uma seleção genética para escolher materiais específicos dotados dos genes que produzem níveis mais altos de THC ou dos demais ingredientes.

P: Assim, na região rural do norte da Califórnia, os agricultores que plantam maconha estão melhorando as plantas com recurso à genética moderna?
ElSohly: Eles têm utilizado a seleção genética já há muitos anos. É fácil perceber que a potência da cannabis vem crescendo sem parar. Nos anos 70, a cannabis que costumava ser apreendida tinha menos de 1% de princípio ativo. Hoje, a média é de cerca de 8%.

P: Como o senhor terminou se dedicando a essa especialização incomum?
ElSohly: A verdade é que escolhi esse caminho por necessidade. Em 1975, quando eu estava concluindo meu trabalho de pós-graduação em química de produtos naturais pela Universidade de Pittsburgh, Deus me deu filhas gêmeas. A bolsa de mestrado que eu tinha estava quase no fim, e meu orientador me aconselhou a encontrar um emprego o mais rápido possível.

Por isso, ele me recomendou para um cargo de pesquisa no Instituto de Ciências Farmacêuticas na Universidade do Mississipi. Meu primeiro trabalho aqui envolvia erva venenosa. Depois, surgiu um cargo com salário melhor no Marijuana Project, e eu consegui a transferência. Gostei da pesquisa e me dava bem com meu chefe e mentor, o Dr. Carlton Turner, que mais tarde se tornou diretor de política de controle de drogas na Casa Branca, na presidência de Ronald Reagan. O trabalho que tenho foi algo que simplesmente apareceu.

P: Os seus vizinhos brincam com o senhor por conta de seu emprego?
ElSohly: Quando minhas filhas estavam na escola e os professores perguntavam o que o pai delas fazia, elas respondiam que "ele cultiva maconha". Os olhos dos professores se arregalavam. Depois de algum tempo elas aprenderam que era melhor responder que eu trabalhava na Universidade do Mississipi, era professor.

Tradução: Paulo Migliacci ME

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Uma breve lista de pessoas que já fumaram maconha.

Este vídeo mostra várias personalidades internacionains que fumaram maconha, pelo menos uma vez.
Além de personagens óbvios, como Jack Black, tem também políticos importantes, como Barack Obama, George W Bush, Bill Clinton, Al Gore, entre outros.




Tantas pessoas fumam maconha, pra que tamanha discriminação???

domingo, 14 de dezembro de 2008

Divagações...

Bom, só sei o nome do Senhor do vídeo, é de Barcelona na Espanha, e é um dos maiores defensores da legalização do Cânhamo pelas terras de Quixote. O nome dele é Gaspar Fraga (alguém fraga?? hihi, não pude evitar o trocadilho...). Prá bom brasileiro meio espanhol basta néah?!


Papo sério...

Passeando neste domingo encontrei um site sobre esta feira do cânhamo. É coisa séria, e se alguém puder ir dar uma conferida(detalhe que a feira será em Portugal), claro que não teremos ela prá fumar... é só produto industrial... ^^




mais informações no site ali do banner.
Estranho que aqui só pensem em mamona e cana...
 


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