segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reportagem Época

Galera, essa reportagem que encontrei na revista época fala de diversas pessoas, famosos, jornalistas, etc, que tem como hábito o uso da cannabis, pois eis que vou colocar alguns comentários dos próprios profissionais aqui:

Beto Lago, de 32 anos, empresário

Há quatro anos, fumo baseado misturado com tabaco normal. Comando o Mercado Mundo MIX em 14 cidades – um negócio que dá 3.500 empregos indiretos por mês –, coordeno uma revista, faço projetos de marketing. É uma rotina estafante e preciso de algo que me relaxe. Não bebo. A maconha me dá tranqüilidade. Fumo na frente da minha mãe, que já entende que não é algo do outro mundo.

Pedro Aguiar Angeli, de 21 anos, cartunista e músico

Experimentei aos 11 anos, com um primo. Quando meus pais souberam, levei um sermão. Achei bom, é importante ter alguém para deixar a gente ciente de que há perigo. E o grande perigo é o exagero. Fumei apenas uma vez com meu pai, na casa de um amigo dele. Foi estranho. Imagine todo mundo fumando numa casa, é desordem, é desrespeito. Não acho que a maconha deva ser totalmente legalizada, mas descriminalizada. Maconha é apenas algo para se sentir bem.


Angeli, de 45 anos, cartunista

Fumo desde os 12 anos e acho que os meninos de hoje que fumam devem abrir para os pais, mesmo que a reação seja contrária. É mais fácil lidar com a verdade. Com meu pai foi assim. Ele ainda acha que é coisa do diabo, mas quando descobriu soube que eu tinha cacife para entrar e sair. Com meus filhos é tranqüilo. Converso com eles, conto histórias de amigos que se deram mal. Eu nunca quis parar, só quis me educar para usar de maneira limpa e prazerosa. Maconha é apenas para relaxar.

Patrícia Gomes, de 42 anos, dona da grife Armazen Brasil

O baseado é meu chá das 5, para o cair da tarde. Fumo desde os 18 anos, nunca parei de trabalhar e jamais escondi isso de meus filhos – um de 23 anos e outro de 17. Ambos não gostam de fumar. Eles nunca me viram chacoalhando um copo de bebida com gelo, caída no sofá. Acordo todos os dias às 6h30, caminho e sou uma mulher realizada como mãe e na profissão. É preciso acabar com essa idéia de que todo mundo que fuma é sujo, bandido e leniente.




Otto Maximiliano, de 33 anos, músico

Aos 15 anos fumei meu primeiro cigarro de maconha nas escadarias da Igreja do Alto da Sé, em Olinda. Cheguei em casa e disse para minha mãe. Ela nunca reprimiu, por isso jamais me senti um viciado, um bandido. Já fumei mais. Agora uso a maconha para coroar momentos de felicidade. Mas também gosto de fumar com meu sogro, enquanto conversamos sobre a vida. Minha mulher não fuma. Espero que para meu filho a maconha não seja uma droga proibida.


Jairo Jordão Arcoverde, de 61 anos, artista plástico, sogro de Otto

Comecei a fumar no final da década de 50. Naquele tempo, era coisa de marginal. Mais tarde entrou na moda. Nunca parei de fumar. Fumo todos os dias, em geral em meu ateliê, antes de pintar. Tenho cinco filhos, que sabem que fumo. Mas eu não os incentivo, assim como espero que não fumem cigarro e não bebam em excesso. Jamais tive problemas de saúde por isso, mas sei que maconha pode viciar. Só acredito que cabe a cada um decidir se quer usar.

Dominique Lurton, de 38 anos, neurologista

Fumo maconha desde os 15 anos. Hoje, só à noite, com amigos. O fato de ser neurologista e saber dos efeitos dela no cérebro me leva a filosofar antes de um baseado. Sou a favor do uso medicinal para aliviar a dor dos pacientes. Sou pragmático: se os médicos têm um mínimo de compaixão devem receitá-la.



Realmente é de se perceber que existe uma luz ainda, que a liberdade de expressão, de fazermos o que queremos, e quando queremos, pdoe ser alcançada, acredito que com o tempo essa mentalidade que as pessoas tem a respeito da cannabis vai mudar, ainda vão existir pessoas conservadoras, enfim, mas aos poucos a mentalidade muda. Se nós respeitamos as pessoas que não gostam, acredito que elas devem respeitar o fato de nós gostarmos, algo que só faz mudar a nossa atitude, nos faz bem, e não a dos outros. Um grande abraço a todos, fiquem na paz.

p.s: Ai vai uma receitinha, pra galera que curte, valeu!

Manteiga de Maconha

Esta manteiga serve para todas as receitas com maconha. 10gr de fumo e 25gr de
manteiga. Coloque a erva bem dechavada na panela com a manteiga derretida, frite por mais ou menos 8 minutos sem queimar, esprema tudo numa peneira. O líquido esverdeado que sair é a base para todos os pratos de cannabis. Use essa manteiga para fazer bolos, brigadeiros, enfim, tudo.

2 comentários:

Talita Morena Roots disse...

AHASOU, GUI!!!

Talita Morena, 21 anos, estudante de turismo
Fumo desde os 16 anos, sempre tirei notas altas, tanto na escola, como na faculdade e meu rendimento nunca foi afetado por causa da lesera.
O uso da erva, faz minha criatividade ficar mais aflorada, tanto para a música e arte, como para meus projetos em relação ao turismo.
Depois que comecei a perceber os efeitos benéficos da cannabis, me tornei uma pessoa mais aberta e espiritualizada, minha percepção ficou muito mais aguçada e eu me tornei uma pessoa muito mais calma.
Sempre fui uma pessoa hiperativa e agora consigo direcionar minha hiperatividade para onde ela será realmente bem aproveitada.

^^

Michel disse...

tenho 20 anos e fumo faz 2 anos e só tenho pontos positivos pra falar...

- Relaxa a mente
- fornece outro ponto de vista de certas coisas...
- alivia a dor (comprovado cientificamente)
- concentração em algumas tarefas, mas como você falou se for direcionada...

são muitas coisas, mas é claro eu não sou melhor nem pior estando chapado, sou a mesma pessoa só diferente! haha gosto tanto de estar lúcido quanto meio louco...

Muito legal seu blog tmb, estava procurando algo assim faz tempo, ja está nos favoritos!!! =)

 


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