quinta-feira, 4 de junho de 2009

Minc, Sirkis e Gabeira

Três homens que participaram ativamente da militância de esquerda na Ditadura Militar e hoje estão na política do nosso país. Foram exilados, passaram um tempo na Europa e voltaram com as idéias de preservação e consciência ambiental, fundando Partido Verde (PV). Não quero fazer propaganda partidária, mas admiro os três pela história de vida deles e pelas contribuições que eles fizeram em tentar abrir a mente dos brasileiros sobre os benefícios que a maconha pode trazer para nosso país.


Carlos Minc
Nascido em julho de 1951, no Rio de Janeiro, Minc é casado e pai de dois filhos.
Estudou no Colégio Aplicação da UFRJ e, em 1967, foi vice-presidente da Ames (Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas).
Líder estudantil, participou ativamente da resistência contra a ditadura militar, sendo preso em 1969, com 18 anos, e exilado. Em 1979, com a Anistia, voltou ao Brasil.
Defensor do socialismo libertário, luta pela conquista dos direitos de cidadania, pela auto-organização da sociedade e pela defesa das mulheres e das minorias.
Fundador do Partido Verde com Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis e outros companheiros, Minc foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986, em coligação com o PT.
Minc também é escritor, tendo publicado cinco livros. Seu último livro, Ecologia e Cidadania (Editora Moderna; 1997), já na terceira edição e é adotado por 120 escolas públicas e privadas do Brasil.
Atualmente, Carlos Minc é Ministro do Meio Ambiente, ganhando notoriedade na mídia por brigar com o Ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, por causa da pressão pelo licenciamento das obras da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho e com ruralistas, a quem se referiu como “vigaristas?”, que por meio da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) pediram sua demissão à Comissão de Ética Pública.
Participou da Marcha da Maconha 2009, no Rio de Janeiro, criticando a hipocrisia do governo e da sociedade e lembrando que a guerra entre traficantes mata mais que o consumo da erva (óbvio, erva não mata). Gerou polêmica entre os políticos, sendo convocado para prestar esclarecimento ao Senado, pela participação na manifestação.


Alfredo Sirkis
Alfredo Hélio Syrkis (Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1950) é um político, jornalista e escritor brasileiro.
Escritor com sete livros publicados, participou ativamente dos movimentos estudantis nos chamados Anos de Chumbo e ficou exilado durante nove anos. Ao voltar ao Brasil, não entrou para os tradicionais partidos de esquerda, sendo um dos fundadores do Partido Verde e, durante a fase inicial, um dos expoentes da ideologia verde no Brasil.
Seu livro mais conhecido é Os Carbonários — Memórias da Guerrilha Perdida, publicado pela primeira vez em 1980, em que narra sua militância política desde o início no movimento estudantil, seu ingresso na luta armada e no grupo Vanguarda Popular Revolucionária, a curta convivência com Carlos Lamarca, os seqüestros dos embaixadores Ehrenfried von Holleben (alemão) e Giovani Enrico Bucher (suíço), até seu exílio.
Em seus livros Os Carbonários e Roleta Chilena (sobre a queda do governo e morte do ex-presidente Salvador Allende) narra também algumas vezes que fumou uns baseados com seus amigos. Atualmente é simpatizante da causa dos cannabistas.

Campanha de 1988 – Maior barato!!!




Fernando Gabeira
Fernando Paulo Nagle Gabeira , escritor, jornalista e deputado federal do Rio, nascido em 1941, é mineiro de Juiz de Fora e carioca por opção desde 1963.
No final dos anos 60, ingressou na luta armada contra a ditadura militar. Em 1969, participou do sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Elbrick, a ação mais radical da guerrilha contra o regime autoritário. Foi baleado, preso e, mais tarde, exilado, numa operação que envolveu a troca de presos políticos pelo embaixador da Alemanha, também sequestrado pela guerrilha. Em dez anos de exílio, esteve em vários países. Testemunhou no Chile, em 1973, o golpe militar que derrubou Salvador Allende. Mais tarde, retrataria a queda e o assassinato de Allende em roteiro para a TV sueca.
Com a Anistia, voltou ao Brasil no final de 1979, quando lançou o best seller O que é isso, companheiro?, obra que se tornou referência da história da resistência contra a ditadura militar no Brasil. Transformado em filme pelo cineasta Bruno Barreto, O que é isso, companheiro? ganhou as telas brasileiras em 1997.
Em 1986, candidatou-se ao governo do estado pelo PV (em coligação com o PT) e realizou uma campanha de características transformadoras.
Foi uma campanha maciça e entusiástica porque, pela primeira vez na política brasileira, a ecologia, as linhas alternativa, o feminismo, o anti racismo, os direitos civis dos gays, a reforma na legislação anti-drogas, foram questões publicamente abordadas na campanha de televisão e nas ruas. A reação foi dura e Gabeira foi fortemente contestado pela mídia conservadora, especialmente quanto à questão da descriminalização da maconha.
Apesar de ser um ícone quando o assunto é legalização da maconha, em sua campanha para prefeito do Rio de Janeiro em 2008 tomou uma posição contrária dizendo que atualmente não defenderia a legalização.


Um comentário:

Unknown disse...

lendo um pouco da historia desses 3 incones brasileiros eu percebo como eles estão certo e o brasileiro eh idiota querendo crimilalizar a maconha uma planta q t causas apenas efeitos bons e outra gabera ainda sera nosso presidente ai sim o brasil vai pra frente

 


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