sábado, 26 de setembro de 2009

CADÊ A HEMPA?????


Estou reparando fazem dias que a demanda de maconha no país tem diminuído e muito, fora as pessoas que plantam para o próprio consumo, vários e vários amigos meus vieram me relatar que a situação não está nada boa.
Eu moro no Paraná, mas sei que em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e em outros estados a maconha está escassa.
Tomara que esse seja mais um daqueles momentos em que falta, falta, e quando menos esperamos, caem quilos no colo.

Todos nós sabemos que a polícia é humana como nós, corrompível como nós, e tem muita gente lá que fuma como nós. Aí a polícia apreende milhares e milhares de quilos de maconha, E ELES SOMEM?
Nenhum corrupto de lá vende nada pra ninguém?????
Então isso só me deixa pensar que o Governo está industrializando a maconha apreendida, para num futuro próximo ir em rede nacional e dizer em alto e bom tom:


A MACONHA ESTÁ LEGALIZADA NO BRASIL, MAÇOS DE 20 BASEADOS ESTÃO SENDO DISTRIBUÍDOS EM POSTOS CANÁBICOS EM TODO O PAÍS, DO OIAPOQUE AO CHUI!!!!


Bom, minha racionalidade e noção da realidade me dizem pra não confiar nessa minha idéia... Mas que realmente essa falta de maconha está estranha, está!!!

Se quiserem me mandar um presente, ME MANDA UM BOUQUET COMO ESSE AÍ!!!!

5 comentários:

Talita Morena Roots disse...

tb acho q tá escassa...
E tb aceito um buquê desse!!!^^

. disse...

Não estou achando tão estranho, na verdade. Há algum tempo já acompanho um aumento da repressão em São Paulo. Uma repressão discreta, com inteligânica. Parece que quando o movimento de legalização ganha força, o lado oposto recrudesce. Quando FHC fala que a guerra contra as drogas foi perdida, parece que vem um Serra da vida a tentar provar o contrário. Lugares tradicionais de fumo em São Paulo estão sendo desarticulados. A USP tirou a venda que ocorria em um centro de convivência central, e hoje tem câmeras por todas as ruas, com acuidade de filmar placas de carros e rosto de pessoas, bem como PM entrando no campus ao menor sinal de venda na divisa com a favela São Remo. A PUC, onde se fumava sem ser incomodado, passou a não permitir mais, com vigias, anotando os dados pessoais de quem for pego. Em alguns dias, alguns sábados à tarde, por exemplo, notamos ação coordenada da polícia em várias bocas utilizadas pela massa paulistana. Ouve-se helicópteros dando apoio a ação nas favelas, ou filmando para mapear, com ângulos que google maps não oferece (li reportagem sobre isso). Enfim, não é de hoje, mas a repressão esta silenciosamente mais forte. Achei que era só São Paulo, nossos governantes reacionários, mas pelo visto é nacional. Talvez a polícia federal, com outros, não esteja apreciando o crescente movimento pró legalização.

Talita Morena Roots disse...

A merda é q as pessoas continuam generalizando.
Maconha é vista como mais uma droga, assim como crack e cocaína.
A repressão é igual para todas as drogas.
Mesmo que os movimentos de legalização sejam só para a MACONHA, ainda assim a maioria da população encherga como se fosse para todas as drogas.
Quem já fumou maconha, pelo menos 1 vez, sabe que não é esse absurdo que a mídia implanta na cabeça do povão.

Mas tudo vai mudar, temos esperança.
Aliás já está mudando em nossos vizinhos, a mudança no Brasil é iminente.

. disse...

Vejam essa reportagem no Estado de São Paulo on-line. Dá um pouco a medida da escassez de cannabis.

"Na avaliação da inteligência da polícia, as prisões de integrantes do grupo ocorridas no último ano e as apreensões de drogas e fechamento de laboratórios de refino preocupam hoje muito mais a facção do que o julgamento de Marcola. Essas ações teriam retirado da facção parte de sua capacidade de articulação fora dos presídios. Não que a facção tenha sido derrotada, mas ela estaria simplesmente mais preocupada em recuperar o prejuízo causado pelas apreensões de drogas do que em buscar um novo enfrentamento contra o Estado como ocorreu em 2003 e em 2006"

Reportagem completa em http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pcc-passou-a-priorizar-o-trafico-de-drogas,444077,0.htm

Unknown disse...

É isso aí pseudônimo!!!
É a reação que estamos vendo aki na fronteira com o Paraguai tb, aqui mesmo tendo mais facilidade na venda das drogas, as quadrilhas que trabalham para as grandes facções do país estão praticando assaltos com muito mais frequência; mesmo sabendo que o risco é bem maior que o de traficar.

 


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